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Evollux | Tech em foco: Mudança silenciosa, impacto alto

Do Bluetooth como rede à bateria que economiza sozinha, hoje, você vai entender porque certas decisões não fazem barulho, mas fazem diferença.

15/07/2025

Oii, tudo certo por aí? 

A edição de hoje chegou daquele jeito: com movimentos ousados, apostas bilionárias e tecnologias que já estão virando o jogo!

Se prepara, porque tem coisa grande vindo aí 👇:

👀 Destaques da semana:

🌐 A internet está virando fumaça para Jack Dorsey
🧭 Um novo browser chegou. E ele quer mais do que te levar pra um site
💰 US$ 6,5 bilhões. Um contrato. E o talento que desenhou o iPhone
🏛️ Quando a história se reconstrói sozinha (e gera fluxo)
🔋 A nova linha de corte da Microsoft: bateria + inteligência: economia que interessa

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TECNOLOGIA | ECONOMIA | MUNDO

A internet está virando fumaça para Jack Dorsey.

O fundador do Twitter acaba de lançar o Bitchat, um app de mensagens que funciona por rede mesh via Bluetooth, ou seja: dispensa internet, dispensa servidor, dispensa qualquer tipo de infraestrutura centralizada. As mensagens pulam de celular em celular até chegarem ao destino. Sem dados coletados, sem histórico, sem rastro.

Bitchat (Crédito: Jack Dorsey/X/Divulgação)

E o mais curioso?
Tudo isso inspirado na vibe retrô do IRC, com interface vintage e salas protegidas por senha. Parece saudosismo, mas é uma reação direta à saturação de modelos centralizados e controlados.

A arquitetura é descentralizada, criptografada e construída para resistir a apagões digitais, vigilância e censura. Uma tecnologia que permite conversas literalmente à prova de bloqueio.

Além disso:

  • Nada de número de telefone ou e-mail para acessar.

  • As mensagens são armazenadas temporariamente nos dispositivos e repassadas assim que possível (modelo store and forward).

  • Está em beta, com código aberto no GitHub e testes rolando no TestFlight.

Mas o impacto vai bem além da conversa privada. Esse tipo de tecnologia levanta questões delicadas sobre rastreamento, validação de identidade, segurança de informação e, claro... visibilidade fiscal.

No mundo dos dados, onde tudo precisa de origem, caminho e comprovação, uma rede que não deixa vestígio é quase um manifesto silencioso.

E talvez, também, um sinal (sem trocadilho) de como o futuro da comunicação, e da regulação, pode se desenhar em camadas cada vez mais descentralizadas, voláteis e... difíceis de mapear.

TECNOLOGIA | ECONOMIA | MUNDO

Um novo browser chegou. E ele quer mais do que te levar pra um site.

A OpenAI acaba de preparar o terreno para o que pode ser a maior ruptura na internet desde... a própria internet.

OpenAI (Crédito: Jaque Silva/Nurphoto/Getty Images)

Segundo fontes da Reuters, a empresa está prestes a lançar seu próprio navegador, construído sobre a estrutura do Chromium (o mesmo do Google Chrome), mas com um detalhe nada sutil: ações automatizadas, interação direta com sites e tarefas feitas no seu lugar, tudo dentro da navegação.

Não estamos falando de uma simples barra de busca. O navegador terá poder de preencher formulários, fazer reservas, interagir com sites e (a cereja do bolo) eliminar a dependência do Google Search, que hoje movimenta bilhões em publicidade baseada em dados de navegação.

E por falar em dados...

A OpenAI sabe exatamente o que está fazendo: o objetivo é controlar integralmente a jornada do usuário, incluindo o que ele acessa, como acessa, o que consome e o que ignora. Tudo isso vira insumo valioso para futuros produtos (ou estratégias). Qualquer semelhança com discussões sobre rastreabilidade, consentimento, uso de informações e movimentação digital não é coincidência.

  • O Chrome, hoje com mais de dois terços do mercado global, pode ter encontrado seu rival mais perigoso.

  • O novo browser da OpenAI promete integração nativa com agentes digitais, e está de olho nos 500 milhões de usuários semanais já conectados ao seu ecossistema.

Além disso:

  • Duas contratações recentes da equipe original do Google Chrome reforçam a ambição.

  • A empresa cogitou comprar o próprio Chrome, caso a Alphabet fosse obrigada a vender.

  • A coleta de dados será 100% direta, sem intermediários. E isso muda o jogo.

Não se trata apenas de navegação. É sobre quem dita a rota, quem guarda o trajeto e quem fatura com isso.

TECNOLOGIA | ECONOMIA | MUNDO

US$ 6,5 bilhões. Um contrato. E o talento que desenhou o iPhone.

É oficial: OpenAI comprou a startup io, de Jony Ive, o lendário designer da Apple que assinou o visual de produtos como iPhone, iMac e iPod.

Jony Ive e Sam Altman (Crédito: OpenAI/Divulgação)

Com o martelo batido, essa se torna a maior aquisição da história da empresa e, de quebra, inaugura um braço exclusivo para o desenvolvimento de dispositivos físicos. Não é só mais sobre software. Agora, a briga passa a ter corpo, peso e embalagem.

Do lado criativo, vem junto a equipe que já provou saber transformar ideias em desejo. Do lado estratégico, a jogada coloca a OpenAI num novo mercado, o do hardware com propósito próprio. Um dispositivo próprio pode, por exemplo, centralizar interações, armazenar dados sob controle direto e até oferecer experiências fora do ciclo das big techs tradicionais.

No recado oficial, Jony Ive não economizou nas palavras:

“Tenho a sensação de que tudo o que aprendi nos últimos 30 anos me trouxe até aqui.”

Entre o entusiasmo criativo e o poder de execução, o recado está dado: não é mais só sobre inteligência, é sobre forma, função, e influência em escala real. Ah, e vale lembrar: o acordo só foi finalizado após meses de análise regulatória e uma pequena turbulência nos bastidores envolvendo o uso da marca io.

Um detalhe técnico? Talvez. Mas é justamente nesses detalhes que moram os alertas fiscais, jurídicos e comerciais que moldam o futuro.

MUNDO | TECNOLOGIA | ECONOMIA

Quando a história se reconstrói sozinha (e gera fluxo)

Enquanto muita gente ainda tenta entender como encaixar tecnologia e cultura no mesmo parágrafo, a China já está vendendo ingressos com óculos de realidade aumentada e roteiros digitais feitos sob medida.

Na temporada quente de 2025, o turismo cultural chinês virou case. E não foi pelo número de visitantes, mas pela forma como eles foram guiados, imersos e convertidos em consumidores fiéis.

  • Em Zhuhai, um guia digital opera 24h com sugestões personalizadas de passeio e eventos.

  • Em Pequim, o Templo do Céu oferece óculos que recriam rituais antigos com contexto, trilha sonora e explicação visual em tempo real.

  • Em Dunhuang, é possível visitar as lendárias Grutas de Mogao sem sair do chão firme com uma experiência 360º via VR.

Tudo isso com interface intuitiva, integração com dispositivos móveis e foco total em ampliar o ticket médio por visitante.

Além da inovação estética, há uma reestruturação silenciosa no modelo de receita desses pontos turísticos, que passam a atuar não só como espaços culturais, mas como plataformas tecnológicas de engajamento, captação e recorrência.
E sim, isso envolve novos cálculos, novos fluxos, novos cadastros e novos olhos de fiscalização.

No pano de fundo, parcerias entre empresas de tecnologia, centros culturais e governos locais desenham um novo ecossistema de consumo. Um que exige preparo técnico, jurídico e tributário à altura da inovação.

Se o turismo é o cenário, a disrupção está no roteiro.

TECNOLOGIA | ECONOMIA | MUNDO CORPORATIVO

A nova linha de corte da Microsoft: bateria + inteligência: economia que interessa

Enquanto uns falam de transformação digital, a Microsoft silenciosamente atualiza o Windows 11 com uma função que tem tudo para impactar gestão, desempenho e... custos operacionais invisíveis.

A gigante começou a testar um modo de economia de energia adaptável, que ajusta automaticamente o desempenho do laptop com base na carga de trabalho, não apenas na porcentagem da bateria.

Tradução: economia sem aviso, sem esforço e sem queda no brilho da tela.

Até então, o modo de economia de energia no Windows diminuía a intensidade da tela, pausava sincronizações de apps como OneDrive e OneNote, e interrompia downloads não essenciais. Agora, a nova função decide por conta própria quando é hora de poupar, sem atrapalhar a usabilidade.

➔ Apps em segundo plano? Silenciados.
➔ Atualizações? Pausadas.
➔ Sincronizações? Só o necessário.

Mas o detalhe mais afiado da atualização não está na interface, está no bastidor do consumo corporativo. Seja em notebooks pessoais ou em centenas de dispositivos em operação, a redução automática no uso de recursos pode gerar impacto real em custos operacionais, eficiência energética e até na rastreabilidade de atividades.

A novidade está em fase de testes no Canal Canário, mas deve chegar oficialmente aos laptops com Windows 11 ainda este ano. A meta é simples e poderosa: otimizar sem interferir, economizar sem avisar, e fazer mais com menos ruído.

No fim do dia, a bateria que dura mais pode dizer muito sobre a empresa que quer durar mais também.

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