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Evollux | Tech em foco: Corrida bilionária, maratona elétrica e uma voz que pode ditar regras
Investimentos ousados, tendências globais e um mercado que não vai esperar ninguém.
01/07/2025

Oii, tudo certo por aí?
E aí, preparado(a) pra uma edição que tá simplesmente imperdível?

Respira, ajeita a postura… e vem ver o que tá mudando o jogo lá fora e mexendo com a mesa por aqui também 👇:
👀 Destaques da semana:
🔋 A China investe pesado em baterias de nova geração e acende o farol da transformação energética.
🚗 A nova maratona elétrica chinesa acelera com SUVs potentes e recarga de 1 km por segundo.
🎙 Uma voz bilionária em Palo Alto pode virar o novo código de consumo e tem impacto direto em setores estratégicos.
🍏 A Apple prepara sete novos dispositivos de realidade aumentada e promete reinventar o jogo… de novo.
TECNOLOGIA | MUNDO
China aposta alto em baterias de nova geração 🔋
Direto de Changsha, a BASF Shanshan, uma joint venture entre titãs da indústria, está acelerando a produção de materiais de cátodo com alto teor de níquel. Na prática? Eles estão redefinindo o que se entende por densidade energética, segurança e performance em baterias de íon-lítio.

Baterias de íon-lítio (Imagem: Universidade de Tóquio)
De smartphones a veículos elétricos, esse novo material, que responde por quase metade do custo de uma bateria, agora opera com mais autonomia, menos risco e mais estabilidade. Mas não para por aí.
Enquanto o mundo discute transição energética, a empresa já testa soluções comerciais de baterias com 4,53V e inicia a produção piloto de baterias de estado sólido, aclamadas como o futuro definitivo da mobilidade elétrica. A expectativa é que a nova tecnologia entre em linha comercial até 2026, e não é só a indústria automotiva que está de olho.
Essa movimentação acende uma luz importante: mais do que inovação, estamos vendo um redesenho no ecossistema produtivo global, com impactos diretos em cadeias de suprimentos, regimes fiscais, incentivos e... bom, você sabe onde isso pega.
A nova corrida do lítio já começou. E quem entende o jogo por trás da tecnologia, sai na frente.
TECNOLOGIA & ECONOMIA | MUNDO
A nova maratona elétrica da China muda o jogo para todos os lados 🚗
Alta tensão no setor automotivo e não é só nas baterias…

Com os combustíveis subindo e os olhares globais voltados à eficiência energética, a China pisou fundo no acelerador: uma ofensiva coordenada de lançamentos de SUVs elétricos, investimentos bilionários em infraestrutura de carregamento ultrarrápido e movimentos ousados de gigantes como Huawei, Xiaomi, Leapmotor e Li Auto.
O que está em jogo? Muito mais que autonomia de bateria. É a consolidação de um ecossistema de produção, distribuição e incentivo tecnológico com impactos diretos nas cadeias de suprimento, políticas de descarbonização, planejamento logístico e incentivos fiscais. Isso mesmo: onde tem carro elétrico, tem implicações regulatórias por baixo do capô.
Só em junho:
A Huawei superou 1.000 superestações de carga de 600kW
A Leapmotor lançou o C16 com alcance de até 1.150 km
A Li Auto ultrapassou a Tesla em estações 5C
A Xiaomi garantiu um novo terreno industrial de meio milhão de m²
A Polestar recebeu um aporte de US$ 200 milhões
E a FAW iniciou a pré-venda do novo Audi A5L com condução inteligente Huawei
No retrovisor, o aumento no preço dos combustíveis reacende alertas de custo logístico e margens pressionadas. No horizonte, uma transformação que exige atenção e posicionamento. Quem entende o impacto dessa movimentação não está só lendo tendência. Está antecipando impacto fiscal, regulatório e estratégico.
A nova era da mobilidade não espera. E ela já está estacionando bem na sua pauta.
ECONOMIA & TECNOLOGIA | MUNDO
O novo apetite bilionário do Vale do Silício 💰
A sede por supercálculo virou pauta tributária sem nem bater na porta. A Meta, sim, ela mesma, está prestes a puxar um dos maiores movimentos de captação privada da história recente: até US$ 29 bilhões para turbinar seus data centers de alto desempenho nos EUA.

Meta deseja bancar data centers de IA (Imagem: Shutterstock)
Mas o que está por trás desse megaprojeto?
Um jogo de xadrez geopolítico e tecnológico, onde cada servidor consome energia equivalente a pequenas cidades. E cada estrutura nova impacta cadeias globais de suprimento, regulações de energia, incentivos setoriais e, claro, os mapas fiscais da economia digital.
Nos bastidores:
A Meta busca fundos com gigantes como Apollo, Carlyle e KKR
A estrutura envolve US$ 3 bilhões em capital + US$ 26 bilhões em dívida
O projeto visa ampliar a infraestrutura de IA após atrasos no Llama 4
Contratou o CEO da ScaleAI para liderar sua frente de “superinteligência”
Adquiriu a produção de uma usina nuclear e firmou contratos com geradoras de energia limpa
O movimento não é só tecnológico. É estrutural. E deixa um rastro de impactos que vão de regras de amortização e incentivos energéticos à nova lógica tributária sobre infraestruturas digitais em solo americano.
Num mundo onde “crescimento exponencial” virou promessa básica, a Meta mostra como o custo disso se mede em dígitos e se traduz em ajustes fiscais em múltiplas frentes.
A corrida pela supremacia digital não se vence com algoritmo. Se vence com lastro.
TECNOLOGIA & ECONOMIA | MUNDO
Uma voz vale bilhões e pode virar tendência fiscal 🔊
O Vale do Silício agora fala e quem entende do jogo, escuta além das palavras.

Meta visa grande expansão do setor de IA. (Foto: Getty Images)
A Meta está prestes a soltar mais uma bomba no tabuleiro global: negociações avançadas para adquirir a PlayAI, startup de Palo Alto especializada em tecnologia de voz ultrarrealista. Não é só mais uma aquisição. É um movimento estratégico de quem entendeu que o futuro será falado, e monetizado, em outra frequência.
O foco? Integrar funções de voz a produtos que vão de óculos inteligentes a assistentes pessoais. Tudo isso conectado a uma estrutura tecnológica bilionária que não para de crescer.
Nos bastidores do barulho:
A PlayAI levantou US$ 21 milhões no fim de 2024
A Meta já investiu US$ 14,3 bilhões este mês na Scale AI
Zuckerberg absorveu talentos da OpenAI, Google e Sesame
A Meta tenta liderar a era da “superinteligência” com hardwares e softwares próprios
O portfólio da big tech está sendo reforçado com aquisições cirúrgicas e estratégicas
Essa ofensiva silenciosa, centrada na voz e no controle “hands-free”, esbarra direto em debates sobre valoração de ativos intangíveis, precificação de patentes, estruturação de investimentos globais e... bom, você já entendeu.
Enquanto a Apple observa de longe, Meta, Google e outras gigantes correm para não só construir o futuro, mas também ditar as regras de como ele será tributado.
A nova guerra tecnológica tem sotaque californiano e pode influenciar muito além do Vale.
TECNOLOGIA & TENDÊNCIAS | MUNDO
Apple entra no jogo, de novo, e pode virar a mesa 🍏
Visão bilionária, impacto global. A Apple está prestes a transformar mais uma indústria e, como sempre, com estilo, estratégia e precisão cirúrgica.

Sete novos dispositivos de realidade aumentada já estão sendo preparados nos laboratórios da maçã, incluindo três modelos da linha Vision Pro e quatro variações de óculos inteligentes. Um plano ambicioso que deve movimentar milhões de unidades e bilhões de dólares com implicações nada discretas para a economia real, mercado de ativos e os bastidores da tributação tecnológica.
Os movimentos na mesa:
Vision Pro 2.0 com chip M5 chega em 2025, com até 200 mil unidades
Vision Air (mais leve e acessível) previsto para 2027
Óculos Apple prontos para bater de frente com os Ray-Bans da Meta, chegando ao mercado também em 2027
Reconhecimento de gestos, comandos por voz, sensores ambientais, áudio imersivo e... gravação embutida
Mas o verdadeiro impacto vai além do design elegante: a Apple sinaliza que a próxima década será interativa, sensorial e invisivelmente conectada e isso muda o jogo para quem está de olho na cadeia produtiva, estrutura de precificação, propriedade intelectual e movimentações estratégicas em ativos globais.
Do ponto de vista regulatório e fiscal, a expansão dos wearables inteligentes abre um novo território: da importação dos insumos de alta tecnologia ao tratamento tributário de produtos híbridos (hardware, software, serviço). E quando a Apple entra, o mundo ajusta o foco.
O futuro está nos olhos de quem vê e, agora, de quem veste.

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